10 de fev. de 2011

Engasgo mental

Eu não sou pessoa de ficar emperequetando blog, faço-o quando meus amigos o fazem para mim.
Hoje acordei assim, com vontade de expressar para o mundo aquilo que fica encrustado dentro de mim, gritando para sair, mas que eu insisto em sufocá-lo. Por isso, isso não é um blog de fofoca, se fosse pra ser, eu mandava meu currículo pra TI-TI-TI.
Mas cá estou eu, uma menina-mulher-criança, cheia de angústias, paixões e frases reprimidas, pronta a escrever todo esse falatório aqui para quem mais quiser ler.
Acredito que todos têm seus dias ruins. Todos passam por péssimos momentos ao decorrer da vida. Acho que não deve haver no mundo uma pessoa que não acordou um dia e pensou: puta que pariu, hoje eu não quero levantar da cama.
E era o que eu devia ter feito, ter ficado na cama. Aliás, eu deveria ter nascido na cama e ficado ali pra sempre (as pessoas que necessitam ficar na cama o dia inteiro que me perdoem por dizer uma coisa dessas). Sabe quando você simplesmente percebe que sua vida é um nada? Que você é um nada? Que tudo está errado e tende a cada minuto piorar? Pois bem, esse foi o meu dia hoje. Primeiro pensei que minha vida estivesse estagnada, mas percebi que ela está mesmo é andando para trás. Esse ano não é meu ano, quem disse que 2011 seria melhor, estava enganado.
Sabe aquela vontade de sumir no mundo que você tem às vezes? Eu não tenho, porque não faria diferença mesmo, ninguém notaria.
E eu re-abri meu blog para poder falar tudo isso, e fica aqui, travado na minha garganta. Nem pelas pontas dos dedos está saindo. Muita gente acha que eu sou fraca e sentimental, porque choro por tudo, mas ninguém nunca se deu ao trabalho de ouvir mesmo o que eu tenho entalado aqui. Eu sou mais forte que muito mais gente, muito mais fria. Nunca digo o que realmente to sentindo, nunca reclamo das coisas que realmente me incomodam e fico quieta quando o assunto sou eu. Guardo assim, tudo pra mim. Às vezes acho que vou explodir, de tanto guardar todos esses sentimentos e pensamentos dentro de mim. Mas aí, mais uma vez eu engulo meu choro, penso o quão estúpida eu sou por achar que os meus problemas importam e sigo em frente.
E se qualquer pessoa ler isso, eu não quero que venha para mim, me dizendo que eu posso contar tudo, que eu não preciso guardar isso. Guardo porque eu quero, não sei e nem quero compartilhar. Por favor né, sem palavras de consolo, não quero que ninguém tenha dó de mim, escrevo porque é, para mim, a maneira mais fácil de desengasgar.
E quer saber? Com ou sem os meus problemas, a vida continua, temos que encarar que o mundo não para só porque você tropeçou.

Beijos meus queridos.

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