A realidade pode ser muito dura com quem espera que ela nunca bata a sua porta. É estranha essa sensação de quando sabemos que uma hora algo vai acontecer, mas achamos que ela nunca acontecerá, e de repente está bem ali na nossa frente, como se esfregando na nossa cara.
Mas é isso, a vida é cheia de altos e baixos. Hoje, mais baixo que o fundo do poço. Quando uma coisa acontece com a gente, é uma situação horrível, mas quando você vê acontecer com as pessoas próximas, é devastador. Me escondi atrás de lágrimas e soluços, confortada pelo abraço do meu irmão. Mas isso não é o suficiente para apagar a dor dentro do coração de alguém que vê outro alguém sofrendo, lutando contra a morte.
Nessa hora não há força, não há sufocamento de sentimento, nem repreensão de agonias e dores. Sai tudo de uma vez, sem medo, sem interrupções. Dói, e minha vontade é de gritar, sem parar, gritar com Deus e perguntar por quê? Seus planos para ela? Eu não sei, mas minhas rezas parecem não ter sido escutadas, e, por mais que eu queira que Ele olhe por ela acima de qualquer outra coisa no mundo, gostaria mesmo de entender porque a faz sofrer.
Aí você me pergunta, e todo aquele papo de engolir sentimentos? As coisas não são bem assim, quando não se trata da gente, devemos erguer a cabeça, temos que ser fortes para os que, nesse momento, estão fracos e precisando de ajuda. Força para ajudar quem mais esteja sofrendo com a situação e segurar a barra se tudo piorar.
Eu peço a Deus que proteja a mulher que considero minha segunda mãe. Proteja-a e dê forças para que seu marido, minha prima, minha mãe e toda a família possam continuar erguidos nessa luta.
A você, eu peço que, da sua maneira, torça/ore pela minha madrinha, Maria Adelma.
Obrigada
11 de fev. de 2011
10 de fev. de 2011
Engasgo mental
Eu não sou pessoa de ficar emperequetando blog, faço-o quando meus amigos o fazem para mim.
Hoje acordei assim, com vontade de expressar para o mundo aquilo que fica encrustado dentro de mim, gritando para sair, mas que eu insisto em sufocá-lo. Por isso, isso não é um blog de fofoca, se fosse pra ser, eu mandava meu currículo pra TI-TI-TI.
Mas cá estou eu, uma menina-mulher-criança, cheia de angústias, paixões e frases reprimidas, pronta a escrever todo esse falatório aqui para quem mais quiser ler.
Acredito que todos têm seus dias ruins. Todos passam por péssimos momentos ao decorrer da vida. Acho que não deve haver no mundo uma pessoa que não acordou um dia e pensou: puta que pariu, hoje eu não quero levantar da cama.
E era o que eu devia ter feito, ter ficado na cama. Aliás, eu deveria ter nascido na cama e ficado ali pra sempre (as pessoas que necessitam ficar na cama o dia inteiro que me perdoem por dizer uma coisa dessas). Sabe quando você simplesmente percebe que sua vida é um nada? Que você é um nada? Que tudo está errado e tende a cada minuto piorar? Pois bem, esse foi o meu dia hoje. Primeiro pensei que minha vida estivesse estagnada, mas percebi que ela está mesmo é andando para trás. Esse ano não é meu ano, quem disse que 2011 seria melhor, estava enganado.
Sabe aquela vontade de sumir no mundo que você tem às vezes? Eu não tenho, porque não faria diferença mesmo, ninguém notaria.
E eu re-abri meu blog para poder falar tudo isso, e fica aqui, travado na minha garganta. Nem pelas pontas dos dedos está saindo. Muita gente acha que eu sou fraca e sentimental, porque choro por tudo, mas ninguém nunca se deu ao trabalho de ouvir mesmo o que eu tenho entalado aqui. Eu sou mais forte que muito mais gente, muito mais fria. Nunca digo o que realmente to sentindo, nunca reclamo das coisas que realmente me incomodam e fico quieta quando o assunto sou eu. Guardo assim, tudo pra mim. Às vezes acho que vou explodir, de tanto guardar todos esses sentimentos e pensamentos dentro de mim. Mas aí, mais uma vez eu engulo meu choro, penso o quão estúpida eu sou por achar que os meus problemas importam e sigo em frente.
E se qualquer pessoa ler isso, eu não quero que venha para mim, me dizendo que eu posso contar tudo, que eu não preciso guardar isso. Guardo porque eu quero, não sei e nem quero compartilhar. Por favor né, sem palavras de consolo, não quero que ninguém tenha dó de mim, escrevo porque é, para mim, a maneira mais fácil de desengasgar.
E quer saber? Com ou sem os meus problemas, a vida continua, temos que encarar que o mundo não para só porque você tropeçou.
Beijos meus queridos.
Hoje acordei assim, com vontade de expressar para o mundo aquilo que fica encrustado dentro de mim, gritando para sair, mas que eu insisto em sufocá-lo. Por isso, isso não é um blog de fofoca, se fosse pra ser, eu mandava meu currículo pra TI-TI-TI.
Mas cá estou eu, uma menina-mulher-criança, cheia de angústias, paixões e frases reprimidas, pronta a escrever todo esse falatório aqui para quem mais quiser ler.
Acredito que todos têm seus dias ruins. Todos passam por péssimos momentos ao decorrer da vida. Acho que não deve haver no mundo uma pessoa que não acordou um dia e pensou: puta que pariu, hoje eu não quero levantar da cama.
E era o que eu devia ter feito, ter ficado na cama. Aliás, eu deveria ter nascido na cama e ficado ali pra sempre (as pessoas que necessitam ficar na cama o dia inteiro que me perdoem por dizer uma coisa dessas). Sabe quando você simplesmente percebe que sua vida é um nada? Que você é um nada? Que tudo está errado e tende a cada minuto piorar? Pois bem, esse foi o meu dia hoje. Primeiro pensei que minha vida estivesse estagnada, mas percebi que ela está mesmo é andando para trás. Esse ano não é meu ano, quem disse que 2011 seria melhor, estava enganado.
Sabe aquela vontade de sumir no mundo que você tem às vezes? Eu não tenho, porque não faria diferença mesmo, ninguém notaria.
E eu re-abri meu blog para poder falar tudo isso, e fica aqui, travado na minha garganta. Nem pelas pontas dos dedos está saindo. Muita gente acha que eu sou fraca e sentimental, porque choro por tudo, mas ninguém nunca se deu ao trabalho de ouvir mesmo o que eu tenho entalado aqui. Eu sou mais forte que muito mais gente, muito mais fria. Nunca digo o que realmente to sentindo, nunca reclamo das coisas que realmente me incomodam e fico quieta quando o assunto sou eu. Guardo assim, tudo pra mim. Às vezes acho que vou explodir, de tanto guardar todos esses sentimentos e pensamentos dentro de mim. Mas aí, mais uma vez eu engulo meu choro, penso o quão estúpida eu sou por achar que os meus problemas importam e sigo em frente.
E se qualquer pessoa ler isso, eu não quero que venha para mim, me dizendo que eu posso contar tudo, que eu não preciso guardar isso. Guardo porque eu quero, não sei e nem quero compartilhar. Por favor né, sem palavras de consolo, não quero que ninguém tenha dó de mim, escrevo porque é, para mim, a maneira mais fácil de desengasgar.
E quer saber? Com ou sem os meus problemas, a vida continua, temos que encarar que o mundo não para só porque você tropeçou.
Beijos meus queridos.
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